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sábado, 11 de junho de 2011

Nos Cinemas - "Super 8"


Super 8 (2011)
Ficção Científica
Diretor: J.J. Abrams
Produção: Steven Spielberg
Elenco: Kyle Chandler, Joel Courtney, Elle Fanning, Noah Emmerich

Nesse final de semana, estreou nos EUA “Super 8”, uma aclamada e tão esperada produção do diretor J.J. Abrams e com produção de Steven Spielberg.

A trama se passa no verão de 1979, quando um grupo de seis garotos, em uma cidade industrial de Ohio, testemunha uma catastrófica colisão noturna de um caminhão com um trem de carga. Eles registram tudo com a câmera Super-8 com a qual estavam tentando fazer um filme. Não tarda para que eles comecem a desconfiar que aquilo não foi um acidente, quando misteriosos desaparecimentos começam a acontecer e o exército tenta encobrir a verdade - algo muito mais terrível do que eles poderiam imaginar.

Estou realmente muito ansioso para ver essa película (estréia no Brasil em agosto). Esse filme aparenta ter o estilo dos bons filmes da década de 80. O que pode ser excelente para o cinema atual, tão marcado por remakes e ausência de histórias originais. O pôster do filme também lembra bem aos belos trabalhos colocados nas paredes dos cinemas nos anos 80.

O trailler confirma que esse deve ser um grande filme. Bom, geralmente filmes com Spielberg na produção são grandes filmes.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dicas de Filmes

Sugestões para o Dia dos Namorados

Final de semana está aí e com ele o Dia dos Namorados. Bom, somando a isso, um puta frio, então aposto que a maioria de vocês irá ficar em casa vendo um bom filme. Porém no momento de escolha do filme, sempre rola desavenças entre o casal. Então para evitar isso, deixo aqui algumas sugestões para o que ver junto de seu amor, e para quem não está em um relacionamento, também deixo uma sugestão de filme que mostra casais sendo mortos em pleno dia dos namorados.

Feitiço do Tempo (1993)

Phil Connors (Bill Murray) é um rabugento repórter do tempo que é enviado todos os anos para cobrir uma festa de uma pequena cidade, na qual uma marmota define como será o tempo dos próximos meses. Frustrado e odiando o seu serviço, ele não dá a mínima importância para o evento e para quem está ao seu lado. Porém, algo mágico acontece, quando ele acorda no dia seguinte e percebe que se trata do mesmo dia de ontem. Isso começa a ocorrer todos os dias. Agora, para escapar dessa situação, ele deve mudar seu caráter, chegando até descobrir um sentimento de amor pela sua colega de trabalho.

Uma excelente comédia com Bill Murray, no auge de suas atuações, criando momentos hilários e verdadeiros, apresentando em muitos casos aquilo que nós realmente gostaríamos de fazer. Um filme de Harold Ramis (Caça-Fantasmas), muito premiado e que faz parte da lista “1001 Filmes para ver antes de morrer”. Então veja.


Alta Fidelidade (2000)

Rob Gordon (John Cusack) é dono de uma loja de discos à beira da falência. Para piorar, ele está no final de relacionamento com sua namorada. Para mostrar, a nós expectadores, o quanto ele sofreu em sua vida, ele passa a contar o seu TOP 5 de foras de garotas, lista essa que ele considera fortalecer o seu atual ego.

O filme contém uma boa história romântica, com excelentes atuações de John Cusack e Jack Black (que nos faz rir muito em suas abordagens aos clientes da loja), e uma boa trilha sonora. Um filme para todos os gostos.


O Dia dos Namorados Macabro (1981)

Após 20 anos sem realizar um baile do dia dos namorados, devido a uma tragédia, o prefeito de uma pequena e caipira cidade resolve reabrir o evento. Devido a isso, mortes e mensagens macabras começam a ocorrer em toda a cidade.

Se trata de um slasher movie, porém com uma certa qualidade. Ou seja, bons sustos e um assassino assustador. Um filme que nos fornece uma forte angústia, com excelentes cenários e situações. Destaque para a mina em que ocorre o acontecimento final. Uma boa película para assistir com várias pessoas. Existe uma versão remake em 3D que deve ser mais fácil de encontrar, com a presença de Jensen Ackles (Supernatural), porém não cheguei a assistir.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Crítica: Platoon


Platoon (nota: 10)

Geralmente, filmes de guerra são marcados por terem um drama interligado à personagem principal. Um drama que faz você torcer pelo protagonista o filme todo, não importando quem seja o inimigo ou o que aconteça com ele.

Platoon é totalmente diferente de qualquer filme de guerra que você já viu. Primeiro, porque, a exemplo de muito combatentes americanos, você é jogado para dentro do filme, sem saber o que estava acontecendo ou o principal motivo da guerra no Sudoeste Asiático. E segundo, por ele se tratar de um filme extremamente seco. Não há momentos belos e emocionantes, apenas um verdadeiro sofrimento psicológico e físico sofrido pelos soldados norte-americanos.

O filme acompanha os dias do jovem Chris Taylor (Charlie Sheen), e logo no início apresenta para ele, que ter largado a faculdade para voluntariamente defender sua pátria foi um erro. Corpos em sacos plásticos logo no primeiro minuto confirmam isso. A idéia desse erro é fortalecida com as cenas dentro da floresta, onde a frase mais escutada ou pensada por nós expectadores é: “onde está o inimigo?”.

Para piorar, o pelotão está dividido, um pelo comando do sanguinário sargento Barnes (Tom Berenger) e outro pelo pacifista sargento Elias (Willem Defoe). Essa pode ser considerada a pior parte de uma guerra, o fato de ter como principal inimigo nós mesmos, como citado por Taylor em uma das cartas destinadas ao seu avô.

Outro exemplo citado por Taylor é uma verossímil comparação da guerra com o inferno. Um verdadeiro inferno, no qual, os combatentes estão vivendo. É visível em seus rostos a dor pela qual estão passando ali no Vietnã. É tanta dor, que a morte é o melhor caminho a ser tomado nesse conflito. Por exemplo, na clássica cena (capa do filme) em que o sargento Elias é perseguido por dezenas de vietcongues, após ser abandonado por seu pelotão. Ele toma inúmeros tiros e cai ajoelhado erguendo os braços e olhando para o céu. Um gesto que pode ser classificado como um agradecimento a Deus, pelo fim daquele interminável sofrimento.

E é o próprio sargento Elias é quem diz uma frase que traduz bem o objetivo do filme: “Nós vamos perder essa guerra. Já maltratamos tanto outros povos, que chegou a nossa vez”. O objetivo de apresentar os americanos, não como heróis, e sim como verdadeiros idiotas de quererem participar sem sentido algum da Guerra do Vietnã.

O filme mantém esse tom de melancolia o tempo inteiro, fortemente auxiliado pela excelente fotografia de Robert Richardson e suas cores sombrias, e principalmente pela deprimente trilhasonora de Samuel Barber, que aproveitou todo o clima do filme para criar o excepcional tema principal, presente em quase todos os momentos da película.

Platoon ganhou 4 Oscars (Filme, Diretor, Montagem e Som), além de ter concorrido nas categorias de Ator Coadjuvante (Willem Defoe e Tom Berenger), Fotografia e Roteiro Original. Esse, com certeza é um filme que mudou a visão apresentada sobre a Guerra do Vietnã, principalmente, porque seu diretor, Oliver Stone, escreveu o roteiro baseando-se em suas experiências reais durante esse conflito no Sudoeste Asiático. Um filme de guerra tão bom, quanto a sensação de alívio que alcançamos quando ele termina, uma sensação de alívio por não termos feito parte dessa guerra.

Platoon

EUA – 1986

Gênero: Guerra/Drama

Direção: Oliver Stone

Roteiro: Oliver Stone

Elenco: Charlie Sheen, Tom Berenger, Willem Dafoe, Forest Whitaker, Johnny Depp

Curiosidades:

As filmagens foram realizadas em seqüência e, a medida que os personagens morriam na tela, os atores eram mandados para casa. A emoção que Charlie Sheen demonstra na cena final, quando ele entra no helicóptero, foi real, pois ele finalmente sabia que estava retornando para casa.

Keanu Reeves recusou o papel de Chris Taylor.

O papel de sargento Barnes foi originalmente oferecido a Kevin Costner.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Início

Luz, Caneta e Ação!!!

Em 1985, poucos acreditavam que aquela invenção dos Irmãos Lumiere, apresentada no subterrâneo do Grand Café, em Paris, se tornaria na atual super economia chamada cinema.
E é dessa mesma forma, um pouco desacreditado, que eu começo um projeto que há tempos tenho vontade de realizar, um blog sobre cinema.
Aqui no "O Argumento", você terá acesso a dicas sobre filmes, curiosidades, análises exclusivas (semiótica?) e as boas e velhas listas top 5.
Deixarei também um espaço, para você opinar e sugerir filmes a serem vistos, além de poder enviar para o meu email a sua própria análise, afinal, quem não gosta de uma boa discussão sobre cinema?
Espero que você me acompanhe nessa viagem à sétima arte... então pegue seu refrigerante e sua pipoca, mas coma depois que você ler o blog, ou você vai querer que seu mouse fique engordurado?

"Um filme de sucesso é aquele que consegue levar adiante uma ideia original." Woody Allen